Patricia Nardelli é mestre em antropologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e produz criações através de dança contemporânea, composição, performance, voz e poesia. Realizou curso de formação em dança contemporânea n'O Ninho (RS) e formação em dança tribal com Joline Andrade (BA). Estudou voz e movimento com Laura Backes (RS) de 2015 a 2019 e dança contemporânea com Douglas Jung de 2013 a 2019. Fez parte do Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre em 2015, sendo co-criadora e participante da experiência Casula. Integrou o grupo Al-Málgama de 2013 a 2015 e o NECITRA de 2015 a 2018. Participou do C4, coletivo de performance, que promoveu o trabalho “Como se move um corpo que não se move?” e é idealizadora do projeto Dark Cabaret, um espaço voltado para a performance ritualística. Em 2018 se junta ao Coletivo Moebius de dança contemporânea, com quem cria e produz a peça Ranhuras, apresentada no Porto Alegre em Cena em 2019. Ainda no ano de 2019 estreia seu primeiro espetáculo solo intitulado Três Canções, fruto da sua pesquisa em voz e movimento, indicado ao prêmio Açorianos de Dança naquele ano nas categorias de melhor direção e melhor trilha sonora. Também em 2019 estreia o espetáculo de música Moira, dando continuidade a sua investigação corporal-vocal com foco em composições próprias. Também neste ano lança o zine de poesia A Escrita Escrita. Em 2020 lançou três singles (Algol, Incêndio e Marítimas) e participou do Festival Internacional de arte sonora Monteaudio com a obra Água-viva. Junto ao Dark Cabaret realizou um laboratório que culminou no espetáculo virtual Casa 12, que rendeu ao projeto as indicações ao Prêmio Açorianos de Dança 2021 nas categorias ação coletiva, difusão e ação formativa. Em 2021 grava e produz o álbum Moira, ressignificando as canções do show homônimo, trabalho que lhe rendeu a indicação ao Prêmio Açorianos de Música 2021 na categoria melhor intérprete do gênero pop. Ainda em 2021 cria e produz, junto ao Coletivo Moebius, a peça de dança contemporânea Pode ser um SPAM, financiada pelo FUMPROARTE, e indicada ao prêmio Açorianos de Dança do mesmo ano nas categorias de destaque técnico-artístico e espetáculo ou performance de dança virtual ou presencial. Em 2022 lançou o EP Triplicidades, com músicas relacionadas ao zodiáco e intergrou o elenco do espetáculo Folias Fellinianas (RS). Ainda nesse mesmo ano trabalhou na 13ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre/RS como assistente de direção e intérprete da obra This Element, de Tino Sehgal, e publicou o e-book de poesia “Os poemas da minha avó”. Em 2023 fez a operação de som da peça “A noiva da lagoa”, a trilha sonora do solo de dança contemporânea, Rinha, de Janaína Ferrari, indicada ao prêmio Açorianos de dança nas categorias melhor trilha sonora, intérprete destaque e destaque técnico. Apresentou a performance sonora Água-viva na Calafia Art Store, assinou a direção da performance de voz e corpo, Aguaçal, do Coletivo Moebius e participou como ínterprete-criadora do projeto Artifícios da Virtuose Dissidente, contemplando pelo edital Re-volta da dança (RS), ganhador do prêmio Açorianos de dança deste ano na categoria Melhor Espetáculo. Atualmente vem se dedicando ao trabalhando com manipulação de frequências a partir de fontes sonoras, utilizando softwares, pedais de guitarra e experimentações vocais.